terça-feira, 3 de novembro de 2009

Decifrando

Como conquistar alguém? Será que existem fórmulas? Já ouvir dizer que é preciso ser recatada e difícil. Não pode ficar, para que a outra pessoa lhe valorize e você faça o “diferencial”. E aí você tenta ser independente, não pegar no pé, dar espaço. E acaba sendo tachada de fria e calculista. Se você “se joga no amor”, é vista como frágil e pegajosa.

Vendo alguns casos ultimamente, percebo que não existem fórmulas para o amor. Há muito tempo, eu entendi que ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Mas desvincular a falta de amor, ou o desamor, de você, é algo muito difícil.
Não “se culpar” por não conquistar a outra pessoa, é coisa rara. Não “se culpar” por ele ter preferido ela do que você, é só para as ricas em auto estima. Nós, a maioria, simples mulheres, mortais, nos ofendemos, nos culpamos, queremos pesquisar culpas e buscar defeitos.

Entender que simplesmente “não deu”, é para poucos e bons. Nós ainda insistimos em procurar defeitos. E na próxima oportunidade, vamos atrás de novas formas de conquistas. Mudamos nosso jeito, tentamos nos blindar, e investimos em ser pessoas que simplesmente não somos, por medo ou por tática. Se não dá certo, mais uma vez procuramos o “nosso” erro.

Às vezes acho que é o momento de largar de mão de procurar fórmulas. A pessoa vai gostar de você quando tiver que gostar. Não importa o que você faça, como você aja. Ela vai gostar de você despenteada, desastrada, insegura, ou independente.

Eu, sinceramente, não sei explicar como isso funciona, mas aos poucos, entendo que para o amor, não existe currículo nem trejeitos. Um hora, o amor vem.

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