quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cidade Maravilhosa


Amanhã é dia de realizar mais um sonho: RIO DE JANEIRO. Sonho simples,né? Mas sou assim mesmo, simplééérrrimaa, humilde demais minha pessoa..Hahahahaa...

Sempre quis conhecer aquela cidade tão linda e tão viva. Apesar dos noticiários estarem me preocupando bastante, mostrando tanta violência (praticamente uma guerra civil), vou com a esperança de que lá estarei abençoada por Deus, pelos meus espíritos protetores, por todos os santos e oxalás.

Quero sentir a vida da cidade, ver o Cristo, o Leblon, o samba da Lapa, os barzinhos, a praia, a cerveja, a FARM (segura o cartão de créditooo..hahahaha).

Dois dias de folga no trabalhinho para dizer que eu vim e vi.
E que seja muito divertido!!!!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Ser Criança

Ontem foi Dia das Crianças. Dia feliz, dia que eu adorava estar com meus pais, desembrulhar os presentes, brincar a tarde toda com minhas barbies novas, minhas bonecas.. oohh doce infância.

A ingenuidade, o descompasso, o ritmo lento, a brincadeira mais acelerada. O Ser Criança é algo que permanece dentro de todos nós por uma vida inteira. Tem gente que não percebe isso e acaba enterrando essa essência, a perdendo de vista. Tem gente que a deixa ali, viva, iluminada, transparente. É bom saber quando usar este ser, um ser de alegria e de graça.

Minha infância foi a época mais doce da minha vida. Lembro das idas e dos almoços na casa da vovó Mercedes, onde sempre brincava de vendinha com meus primos no jardim espaçoso e tão verde. Lembro das brincadeiras de casinha, de escola, de barbie... onde todas as minhas bonecas ‘principais’, se chamavam Maria Eduarda (Alguma dúvida sobre o nome da minha filha??).

Lembro da paciência de arrumar, boneca por boneca, na hora de dar aula para elas. Do riso solto de mainha enquanto eu explicava, seriamente, a cada uma, como se lia a palavra bola, casa e alegria. A exaustão de fazer as ‘tarefas’ de casa de cada um, sempre modificando as letras no caderno que eu separava para cada ‘aluno’.

Como era doce a brincadeira... E quando enjoava, era hora de inventar mais, de mudar a decoração da sala, de trocar a escolinha por uma loja e inventar, inventar, inventar.
Em um lar feliz, cresci sabendo o que é ser criança e tendo nos lábios o sorriso mais gostoso e puro de uma época que não volta mais.

Agora é tempo de acreditar que poderei proporcionar aos meus filhos uma infância tão linda quanto a minha. Tão cheia de amor e carinho. Como diz painho, “o ser humano ainda tem muito que evoluir”. Sei que não será nesta vida que poderei ver meus filhos em um mundo com menos crueldade e violência, mas ainda é tempo de acreditar que o mundo pode sim melhorar e tudo depende dos nossos governantes, do nosso voto, da nossa consciência cidadã, da nossa parte.

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Em cada pedacinho de mim...

Você sabe o que é inteireza?
A primeira vez que ouvi essa palavra foi em um e-mail entre amigas (eu era uma delas). Apesar de soar estranho, entendi que a palavra se relacionava ao “ser inteiro”, ser completo. O que não sabia era O QUE aquilo representava na vida de alguém.

Sempre achamos que precisamos de alguém ao nosso lado e que não podemos ser felizes sozinhos. Ok, sou sim uma dessas pessoas. Acredito que somos feitos de pessoas e de fatos. Que cada pessoa que passa por nossa vida ajuda a construir o que nós somos, o que queremos, o que sentimos.

Que minha pele, meu cabelo, minhas recém ruguinhas, minha gordurinha extra, meu sorriso e até minha barroquinha, são resultados de gente. É muito do meu pai, é muito da minha mãe, é um pouco de um colega de trabalho, é um tiquinho de um amor passado, é muito dos amigos, é...é sempre de gente.

Na vida a gente ganha e perde pessoas que aprendemos a amar a cada instante. Quando elas partem, a dor traz até nós a incerteza da felicidade. E por muitas vezes deixamos de nos entregar e de viver por medo. E é esse medo burro que não permite sermos inteiros.

Nos é feito um buraco. Falta um pedaço da gente. Quando perdi minha vovó Mercedes há 11 anos, não fazia ideia do buraco que ela deixaria em mim. Porém, o tempo me ensinou a preencher aquele espaço com lembranças, com orações, com o sentimento de que ela está sempre por perto, segurando minha mão. O espaço deixado por amores que a vida levou hoje são preenchidos com recordações, como páginas de um livro que nós escrevemos.

Quando a folha acaba, nós viramos a página, e a história segue.

Hoje entendo que podemos ser inteiros não por ter alguém ao nosso lado, mas por ter tido. Somos inteiros quando vivenciamos a vida como se deve: de forma intensa, da forma que nos agrada. Somos inteiros quando conseguimos ser fiéis ao que sentimos, e a cada pedacinho de nós.

Inteireza hoje faz parte do meu dicionário interno, porque hoje posso sentir a paz no silêncio, a felicidade nas lembranças e a calma no acaso. É possível hoje enxergar que a plenitude vem com o tempo e a paciência. O medo burro, há muito ficou lá trás...