sábado, 30 de maio de 2009

Vai um forrozinho aí??

Show: 25,00
Bebida: 30,00
Ver gente feia, brega e rir mangando do povo com as amigas a noite toda: não tem preço!!

Tem coisa melhor do que sair com as amigas? Não, definitivamente não tem... ainda mais quando a companhia delas é a única que salva a noite. Ow vida, alguém colocou olho na minha saída, só pode... sempre é assim, basta eu querer muito ir para algum lugar que dá errado. Quem falou ai que Geraldinho Lins é conhecido? Putzz, eu não conhecia nenhuma música... tudo bem, fiquei abduzida por 6 anos, mas nem minhas amigas conheciam. E que reunião de gente feia era aquela?? Acho que foi encontro nacional da comunidade “sou feio mas to na moda”... moda?? Acho que perderam o bom senso... blusa rosa de cetim e bota?? UUiii... gordinho de blusa xadrez sozinho, no meio do maikai.. Quem se arrisca?? Vai dar uma de difícil? Nao pode, o moço se atraca com outra... vamos lá, animação, figa, algum feinho vai se chegar e chamar pra dançar. Vai??? Muito nãããooooo...

E no dia seguinte ainda acordar cedo pra ir trabalhar com ressaca e dor de cabeça...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Internet nossa de cada dia

Minhas amigas dizem que sou louca pelo simples fato de ser, COMPLETAMENTE, viciada em internet. Acho que tem um pouco de verdade nisso, no entanto, não deixo de sair, nem de dormir, nem de fazer nada por causa do computador. O que acontece na maioria das vezes é que procuro sempre deixá-lo ligado (não apenas o computador, mas o MSN também). Posso ir ver um filme, posso ir conversar com minha mãe, ir na sala do chefe... Ele sempre estará, “on line” (na maioria das vezes ocupado ou ausente).

Anos atrás entrei na onda do orkut. Vicio!! Há pouco tempo comprei meu notebook. Sabe aquelas compras que você demora para realizar mas são as melhores das melhores? Em 7 meses de uso, já convivi mais com ele do que com meu jeans favorito. Mais recentemente descobri o blog. Foi penoso iniciar. Via meus amigos escrevendo, conversando sobre o que iam postar, e eu lá, caladinha... Às vezes tinha muita vontade de ter um, mas tinha medo de não saber o que escrever (Essa falta de inspiração ainda é um problema). Mas criei coragem. Primeiro fiz um blog para servir como diário, e este ninguém teve acesso...no fim, acabei optando por fazer um público, onde qualquer pessoa pode entrar e ler. No mais, me divirto com tudo que esta tecnologia pode nos proporcionar. Navegar pelo mundo deitada na minha cama, é a melhor coisa.

Ter acesso à noticias, fofocas, dicas de moda, cultura, à blogs divertidos, blogs que nos encanta, músicas, filmes.. Poder conversar com amigos que estão em São Paulo, Brasília, Minas, e no fim do mundo (ou vocês acham que lá não tem internet??). E é justamente este contato que mais me encanta. Como senão bastasse tudo isso, esta semana iniciei minha saga pelo Twitter. Já tinha ouvido falar, várias vezes por sinal, mas nunca tinha me arriscado..acho que era o medo de gostar..Rss.. ainda não sei mexer muito, mas lá estou eu, “bulindo”, como diz o alagoano. E já ta virando vicio. Cada flash é uma frase escrita..um passo a passo do meu dia, do meu estado de humor. To achando pouco o tanto de coisa que tenho que fazer. Só pode....

domingo, 24 de maio de 2009

Domingo e chuva

Tem um texto belíssimo da Martha Medeiros que diz assim: “A dor-de-cotovelo corrói milhares de corações de segunda a domingo — principalmente aos domingos, quando quase nada nos distrai de nós mesmos”. É um texto que fala da separação como um ato de amor. Agora vocês imaginem um domingo desses, com ressaca e chuva. Coração vazio, cama vazia, casa vazia. Parece que o olhar sob nós mesmos criam lentes de aumento, e o que você enxerga?

Acho que neste momento prefiro não me voltar tanto para mim, e procuro me distrair com amenidades, com conversas sem sentido com as amigas no MSN (com todas reclamando do domingo de chuva, do tédio e da falta do que fazer), com as lembranças da noite anterior, com fofocas de site e uma vez ou outra eu arrisco ligar a TV e ver o Faustão. Hoje o dia não está bom nem para uma boa leitura, nem um bom filme. A mente não permite tamanha serenidade.

Não gosto de chuva. Não gosto de domingo. Meus domingos já foram melhores em duas épocas muito distintas da minha vida: aquela que era divertido até assistir “dança dos famosos”, no Faustão, comendo sanduíche da Super Pizza; e aquela, menos distante, que era divertido se maquiar, se arrumar e ir para domingueira.

Hoje, nem um nem outro faz sentido. A preguiça é extensa, o corpo já apresenta um cansaço de quem quer tranquilidade, e quem diria, a segunda-feira já nem assusta tanto. O corre corre hoje me anima mais. A rotina de academia-trabalho-casa é mais produtiva e me acrescenta muito mais que os fins de semana de agito. Nossa, será que estou ficando uma velha? Como diz o velho ditado: “mente vazia, morada do diabo”. Acho que o problema não está tanto no domingo, mas no que fazemos com o ócio que geralmente ele nos proporciona.

Ufa!! Amigas me convidam para um jantarzinho japonês. Pelo menos agora a reclamação sobre o domingo não vai ser virtual...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Eis o fim de semana

Complemento do post anterior: Ao ativar o Coração de Pedra, desliga também o botão “expectativa”. Vixe!!! Alguém já disse como é ruim??

Ainda bem que o fim de semana chegou. Sexta é dia de descanso (porque eu estou em um projeto ai – trato do projeto mais adiante - e preciso acordar mais cedo no sábado). Mas algo me diz que amanhã....Eu quero mais tomar uma, ver os amigos, e ouvir: “hááááá muito tempo que eu te quero, esperooooooo por você...dizer que estou apaixonado, mas fico calado, o que vou fazer....” UUUIIIIIIIIIIIi

ATIVA CORAÇÃO DE PEDRA, ATIVA!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Coração de Pedra ATIVAARRR


Por que encontrar o amor da sua vida é tão difícil? Na minha teoria, cada pessoa devia vim com uma senha correspondente à outra senha do sexo aposto (Ta certo, se fosse o caso, do mesmo sexo, cada um com suas opções). Ai quando a gente estivesse assim, meio de bobeira, a gente divulgava nossa senha e pronto...A outra pessoa poderia estar no Pólo Norte (talvez em busca também da sua senha perdida), mas saberia que você já está ali, linda e disponível. Então marcariam um encontro e pronto! Achou-se a tampa da panela, o chinelo para o pé velho, o limão da tequila. Mas não, a vida é um pouco mais complicada...


Hoje, conversando com três amigas, e depois de um fim de semana de mais lamentações, pude ver o quanto está difícil encontrar um amor de verdade. Daqueles que correspondem, se você me entende. Tudo parece ser tão complicado...E nem deveria. Mas sempre é assim: o carinha que você gosta já encontrou a mulherzinha que ele gosta, ou não te dá muito valor, ou de repente torna-se frio e estranho, ou aparece namorando outra do nada, ou vai embora morar longe, ou mora ali, onde Judas perdeu as botinas, ou...Simplesmente ele não te quer. Sempre há empecilhos. E ai você pensa: “Nossa, algo de muito bom deve estar reservado para mim, porque eu só me F!”. Realmente deve ter mesmo, ou se a fé acabar, que tal um banho de sal grosso? Porque no mínimo isso é olho gordo das mau-amadas que não conseguem te ver linda e feliz.


Ai sempre tem um engraçadinho que diz: “você precisa ser feliz com você mesma”... Tenha certeza: ou essa pessoa é uma frustrada e fica com essa desculpa porque de fato não consegue arrumar ninguém, ou essa pessoa nunca realmente ficou sozinha.


No momento, eu estou aqui... pegando algumas senhas erradas pra ver se alguma bate com a minha, e adorando dizer para minhas amigas tudo que elas tanto me falavam quando eu dizia que era difícil achar o amor da nossa vida. Que bom seria se tivéssemos uma tecla “Foda-se”, e pudéssemos acioná-la a cada decepção, a cada fora levado, e toda vez que aquele carinha resolvesse brincar com nossa cara.


É preciso acreditar que todo ser humano tem um lado “gelo” dentro de si, o que precisamos de verdade é saber ativá-lo. Ter um coração de pedra as vezes é até bom. Você torna-se mais passiva e quem sabe até, não consegue ver a situação com mais clareza e distante de tudo? Assim torna-se mais perceptível as pessoas que se aproximam de você. Oooooou nãooo...


Mas realmente é bom pensar mil vezes antes de se aproximar e se apegar a alguém. Hoje, procuro não enxergar senha errada nem trocar números. O jeito é desligar, tentar aproveitar o lado bom de estar com a senha perdida, e curtir a vida sem pressa. Ah, e é claro, ativar a tecla: coração de pedra.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Mas é ciúmes, ciúmes de você...

Sempre fui ciumenta. Uma amiga diz que existe dentro de mim um monstro que me domina e que me deixa completamente cega diante de alguns fatos. Apelidamos esse mostro do ciúmes de Fiona. Engana-se quem pensa que Fiona só se revela na frente do sexo oposto. Ela esta presente quando envolve pai, mãe, irmão, amigos.... só não tenho ciumes de coisas materiais, tipo roupa, sapato, esses tipos de coisa. Aí realmente não ligo, mas a idéia de “perder” alguém, me tira do sério.

Nem sempre o motivo do ciúmes está ligado ao medo de ser traída, até porque hoje em dia tenho uma idéia sobre traição muito diferente da que tinha anos atrás (cabe posteriormente um post sobre isso), mas acho que exatamente a esse medo de perder, de ser deixada de lado, de troca. Tento relacionar isso a certa insegurança, mas isso não basta. Volta e meia Fiona reaparece das maneiras mais inusitadas.

Lembro uma vez de um namorado que adorava me ver com ciúmes dele (acho que pelo fato dele não demonstrar ciúmes nenhummmmm). Certo dia, estávamos vendo uma revista feminina que tinha acabado de chegar à minha casa, ainda plastificada. De repente, vejo o desgraçado olhando, mas olhando do tipo MUITO, a seção de moda, onde belas modelos se exibiam. Encarei-o. Ele só fazia: “nossa, que mulher bonita!”. Para evitar qualquer descontentamento, virei a página. Ele voltou. Virei novamente e pedi para que continuássemos a olhar a revista. Quando paramos de ver eu tentava conversar e ele voltava para a porrcaariiiaaa da página de mulher. AFF, Fiona entrou em ação, sem dó e piedade, e rasgou a revista inteira, cada página. Ótimo foi minha mãe perguntando no outro dia pela revista e eu tendo que comprar uma novinha pra ela.

Tudo bem, isso faz muitos, mas muitos anos atrás, e acho que já amadureci um pouco neste tempo. Apesar de que logo depois veio o tal do Orkut pra infernizar a minha vida. Oohh maldição... nunca briguei com namorado por causa de Orkut (já vi gente sair do Orkut por causa de ciúmes de namorado), mas scraps alheios já me renderam algumas caras feias e sentimentos de vingança. Mas nunca fui de cheirar camisa, mexer em celular (uma vez fiz isso, vi uma msg para uma pessoa que eu não gostava e depois achei melhor evitar), nem pedi senha de nada. Já fiz algumas caretas para amigas metidas a “melhores amigas”, mas sempre aceitei bem as amigas de verdade. Já tive vontade também de ligar de madrugada só pra ver se o cidadão estava em casa, mas confesso que fiquei na vontade. Uma vez decorei o número de amigos que um ex tinha, só para ver quantas pessoas ele add por dia e quem eram elas. Mas isso é besteira,NE? Aposto que muita gente faz...ou não???

Bom, cada vez mais percebo que preciso levar Fiona para a terapia com urgência!!!! Até porque este texto foi escrito após uma breve, exagerada e mal sentida sensação de ciúmes...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

25 coisas sobre mim

1- Nasci no dia 02/03/83, contrariando a vontade do meu pai que queria que a data fosse 03/03/83. Cheguei antes. Meus olhos eram grandes e meu cabelo muito liso. Tenho barroquinhas.

2- Estudei a vida toda no mesmo colégio. Dos 3 aos 18 anos. Lá eu fiz grandes amizades, conheci muita gente e aprendi o que era gostar de alguém. Gaziei aula pela primeira vez na 8ª série. Aula de religião. Morri de medo de ser pega. Nunca levei advertências, nem fiquei em recuperação. Não era a melhor aluna da classe, tirava muitos 7,0. Fui representante de turma por 4 anos seguidos.


3- Dei meu primeiro beijo aos 14 anos, no show do É o tchan, na Pecuária. A pessoa era o “amor da minha vida”, e eu paquerava ele desde os 10 anos. Na época foi perfeito. Só fiquei com ele nesse dia, e mais nunca.

4- A minha “melhor amiga” eu conheço há 16 anos. A gente não tem mais tanto contato hoje em dia, mas estamos sempre juntas nos momentos necessários. Ela casou com um amigo nosso que namora desde os 15 anos. Fui madrinha do casamento deles. Hoje eles têm uma filhinha, a Lys.


5- Tenho 11 grandes amigas. São especiais na minha vida e é uma amizade que vou levar até ficar velha. Nos batizamos de As doze. Sempre nos reunimos nos natais. É sempre a melhor confraternização.

6- Sou extremamente apegada a minha família. Sejam meus pais ou irmão, mas também meus tios, tias, primos... Tenho 9 tios, e mais de 25 primos, e mais de 10 primos, filhos dos primos. Todos meus avós já se foram. Sou extremamente apaixonada pela minha vó Mercedes. Até hoje, depois de 15 anos, ainda sinto falta dela.


7- Quero ter dois filhos, um casal. Mas quero ter uma menina, a Maria Eduarda. Vou chamá-la de Duda e ela vai ter que fazer balé (rsrsrsrsrs...). Se eu não tiver uma menina, vou adotar.

8- Não sou de viajar muito. Nunca sai do País. Fui a Noronha e a viagem foi a mais perfeita de todas. Gostei de salvador também. A energia da cidade é perfeita. Não troco a minha Maceió por nada. Amo esse lugar, sua beleza e suas praias. Espero poder morar aqui a vida toda.


9- Prefiro praia a campo. Sol a chuva. Biquine a cachecol. Sou friorenta e só durmo de ventilador. Nos dias de chuva prefiro ficar em casa, ouvindo o barulho da chuva na janela. Em dias de sol, gosto de rua, de praia, de ver o mar.

10- Tenho uma gata, a Ana Júlia. O nome veio da música dos Los Hermanos, que na época da chegada da minha Ana Júlia, era cantada por meu irmão na banda que ele tocava. A banda era o maior sucesso na época. Isso já tem quase 10 anos.


11- Me considero eclética. Desde que para cada momento exista uma música. Adoro ir para shows de axé. Me divirto. Mas em casa gosto de ouvir Los Hermanos, Capital Inicial, Lulu Santos... também ouço sertanejo, MPB, pagode, bossa nova, samba... desde que faça som.

12- Sou uma formiga, adoro doce! Por mim passaria o dia comendo chocolate, brigadeiro, bolo, sorvete... sempre fui “gordinha”. Tenho quadril e estatura larga. Já fiz mil dietas, já malhei em outras duas mil academias. É a luta eterna. Mas os doces...não consegui largar.


13- Adoro conhecer gente. Adoro observar as pessoas. Apesar de quem me conhece dizer que sou tagarela, prefiro olhar a falar. Não gosto de conversar com taxistas. Prefiro ir pensando na vida durante o trajeto. Mas se for pra falar, eu falo. Sou sincera e se você me dá 1 horinha de papo, conto minha vida inteira.

14- Adoro internet. Sou viciada em MSN. Isso é resultado da minha paixão pelo contato com as pessoas. Mas gosto de ver blogs, ler noticias, fofocas, orkut. Por mim o computador fica ligado 24hrs, mesmo que eu não esteja perto dele.


15- Sempre quis fazer jornalismo. Fiz. Sonho realizado, é iniciada a hora da batalha, da busca pelo lugarzinho ao sol. Amo o que faço. Hoje trabalho com política. Meu sonho é trabalhar na Vogue, é escrever sobre moda, cultura, lazer. Enquanto esse dia não chega, vou seguindo meu caminho.

16- Sou muito chorona. Me emociono facilmente. Vendo filmes então... assistir titanic mais de 10 vezes. Chorei em todas. Comprei a fita VHS. Também assistir Simplesmente amor várias vezes. Comédia romântica é meu estilo favorito. O último filme que assistir foi “O curioso caso de Benjamim Button”. Me apaixonei pelo filme.


17- Quando adolescente costumava colecionar posters, fotos e matérias sobre atores famosos. Era apaixonada pelo Leonardo Vieira. Tinha pastas e pastas com várias entrevistas dele. As tenho até hoje. Também colecionava reportagens sobre os mamonas assassinas. Era fã. Eles morreram no dia do meu aniversário.

18- Escrevia em diário. Tenho mais de 10 agendas em casa, numa caixa. Contava o meu dia a dia, escrevia sentimentos. Sofria tantooooo por amor. Gostava de vários ao mesmo tempo. Não ficava com alguém que não gostasse. Depois aprendi que podemos beijar sem estar apaixonada. A primeira pessoa que fiquei assim foi em 2000, no carnaval da barra. Depois do beijo apaixonei.


19- Passei meu último carnaval em Salvador. Foi a maior e melhor emoção da minha vida. Me divertir como nunca. A ultima viagem que tinha feito nesse estilo foi para Pipa, em 2002.

20- Adoro massas. Meu restaurante preferido é o Massarella, mas vai fazer um ano que não vou lá. Costumava ir todos os domingos. Minha pizza preferida lá é a de lombo catupiry e quatro queijos, e para sobremesa, torta de chocolate com morango. Para beber, sempre coca zero. Minha bebida preferida.


21- Namorei por 6 anos e estou há um, sozinha. É a primeira vez que procuro me conhecer de verdade e descobrir em mim quem sou. Para isso, conto com a ajuda da terapia, que inicia há um ano atrás, antes do fim do namoro. Deixando os preconceitos de lado, me apaixonei pela análise. Quando falto, sinto falta. Tentei deixar. Passei dois meses sem ir e voltei.

22- Sou espírita. Estudei minha vida toda em colégio católico. Fui batizada, fiz primeira comunhão e crisma. Participava dos encontros da igreja do colégio. Mas os ensinamentos de casa predominaram. A maior parte da minha família é espírita. Acredito que a vida não acaba aqui e que a evolução do espírito precisa ser diário. Acredito em energia negativa, mau olhado e inveja. Me protejo orando. Acredito na caridade e no amor.


23- Valorizo muito meus amigos. São meus tesouros. Apesar de muitas vezes ser ausente. Criei laços fortes com amigos de colégio, de faculdade e da vida. Sempre convivi com mais amigos homens. Hoje isso mudou um pouco, mas continuo acreditando que eles são os melhores amigos. Acredito sim em amizade homem x mulher sem envolvimentos.

24- Sonho em casar. ‘All nees is love”, dos Beatles, tocará na igreja. Não quero vestidos de princesa, mas já tenho até ideia do modelo. Se nada disso acontecer, ficarei feliz em ter uma casa, meu marido e, principalmente, meus filhos.

25- Não como comida fria. Odeio saladas. Nem salada de fruta eu gosto. Mal tomo suco. Morreria de fome se tivesse que ser vegetariana.

sábado, 16 de maio de 2009

O curioso caso da vida

É até engraçado dizer isto, mas às vezes me assusto com a idade que tenho: 26 anos. Meu espanto nem é pela idade em si, mas pela velocidade com a qual cheguei até ela. Minhas lembranças de criança ainda estão comigo, as brincadeiras de Barbie, de escolinha, de vôlei no portal... No entanto, a vida tem passado tão depressa que quando nos damos conta estamos envelhecendo.

Acabo de assistir o filme “O curioso caso de Benjamim Button”. Que filme! Confesso que no seu inicio estava tomada pela distração e pelo sono. Foram precisos alguns intervalos para não me deixar ser levada por nenhum cochilo. A certo ponto (nem sei ao certo especificar qual), os olhos estacionaram e liguei o pisca de alerta. A cada cena o coração dava uma parada. “E agora, o que vai acontecer??”.

“O curioso caso de Benjamim Button” conta a história de um homem que nasce velho e que vai rejuvenescendo ao longo da vida. Benjamim me colocou a pensar e me tirou o sono que persistia. Chorei, rir, entendi... Entendi que não importa o curso da vida, estamos sempre a vivenciar momentos. Muitas cenas do filme são verdadeiras lições, como na hora em que Benjamim larga tudo e começa outra vez. Podes pensar: “Ah, mas para ele era fácil, uma vez que o tempo passava e ele se tornava mais novo, com mais saúde, mais disposição”. Engana-se. Como qualquer um de nós, a vida dele também teria um final, e mesmo com menos rugas e mais vitalidade, Benjamim carregava consigo o peso da sua historia e dos seus dias.

Vejo aparecer na mídia toda hora mais e mais recursos contra rugas e antienvelhecimento. Por favor, deixe-me com minhas rugas. A marca do tempo em mim servirá para cada dia que eu viver, cada historia que eu possa contar. Só vale rejuvenescer se o ciclo natural for este. Caso contrário, haverá dores e perdas, como em um caso comum qualquer. Enquanto Benjamim se tornava mais vivaz, via as pessoas com que convivia e a quem mais amava partirem. O que vale, é caminhar ao lado da vida.

Mais jovem, Benjamim diz algo que muito me marcou. Quando surpreendido pela aparência mais jovial, ele responde: “apenas exteriormente”. É neste ponto que nasce a essência do conflito entre ser jovem x ser velho. A idade de cada um pode ser contada pelos anos. A aparência pode ser medida pela mudança da cor do cabelo, pelas rugas e pelas marcas. Mas o tempo vivido depende apenas de cada um. Não importa a aparência que você apresenta, mas o que você faz com os dias que te são dados.

Com certeza este foi um dos filmes que mais me tocou até hoje. Não tem como esquecer sua história (sou péssima para decorar enredos de filme. Apesar de comédias românticas serem as minhas preferidas, dificilmente consigo distinguir suas historias),marcada a cada cena pelo diferencial, pelo incomum, o insensato que nos põe a pensar. Benjamim me deixou curiosa não apenas pela sua historia de vida e de amor, mas pelo despertar para a vida. O relógio corre em seu sentido, assim como os dias nascem e vão embora. E não pára. O filme acaba, mas seu enredo segue em cada tempo...

“As nossas vidas são definidas pelas oportunidades... mesmo aquela que perdemos” (o curioso caso de Benjamim Button)

Um PS que não poderia faltar: com o perdão da palavra, PQP!! O que é o Brad Pitt neste filme ao ficar mais jovem?? Como uma pessoa que tem um homem desses em casa ainda pensa em cuidar de 6 filhos?? Por favor, alguém me explica???

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Abre alas para o riso

Confesso que sou uma chorona. Daquelas que chora às 8h da manhã assistindo Ana Maria Braga, ou vendo propaganda da Vitarella (http://www.youtube.com/watch?v=q7ibVWDqF38).

Mas se tem uma coisa que me dá prazer na vida é cair na gargalhada... sabe rir de verdade? De fazer a barriga doer e as lágrimas escorrerem? Pronto! Assim assim é que eu gosto de viver..

Confesso que ultimamente tenho sorrido bastante. A reaproximação com meus amigos, a criação de novos laços, novas amizades, isso tudo tem me proporcionado muitos momentos bons, e me garantido ótimas risadas (as reuniões frequentes com minhas xuxus no msn que o diga...dignas de mtaasss risadas...)

Lendo um artigo, vi que o ato de rir não é apenas algo prazeroso como faz bem à saúde. Além de liberar endofina (substância química transportada pelo sangue que faz comunicação com outras células, proporcionando bem estar e diminuindo o stress), o riso podem ser sentidos também no aspecto fisiológico, quando atua no sistema cardiovascular promovendo uma queda de pressão decorrente da vasodilatação das artérias. Ai, ai, nada como o Google...

Mas resumindo, rir é o melhor remédio. Ta triste, sorria. Ta estressado, sorria...
O dia ta ruim, o noticiário só passa aumento do dólar, violência e corrupção? Vai assistir Friends. Não tem como não rir. Ta estressado com o trabalho, foi despedido, ta sem grana? Se junta com os amigos, fala besteira e caia na gargalhada. O trabalho não ta andando, não está saindo como deseja? Acessa: http://tudopalhaco.blogspot.com/ . hahahahahaha....

Tá certo, às vezes a tristeza é inevitável, mas toda dor tem seu prazo de validade. É preciso saber até quando sofrer, até quando se chatear e o seu limite de stress. E se não tem remédio....vamos rir, porque como dizia Vinícius de Moraes, “é melhor ser alegre do que triste...”.

Carooolll, nada de dizer que tô parecendo
a samantha,ta? Isso só tem graça pra você.. :P

terça-feira, 12 de maio de 2009

We are Carnaval, We are Bahia

Realizar sonhos é algo que não tem preço. Esta comprovação eu tive este ano. Depois de passar anos e anos sonhando, desejando e vendo cada minuto de toda aquela emoção por meio da televisão, enfim havia chegado a minha vez. Malas arrumadas, abadás comprados, e lá estava eu rumo ao meu primeiro CARNAVAL EM SALVADOR.


Como diz a música de Moraes Moreira, “imagina só que loucura essa mistura Alegria, alegria é o estado que chamamos Bahia. De Todos os Santos, encantos e Axé, sagrado e profano”.
E que mistura maravilhosa! Negros, brancos, pardos, índios, ricos e pobres, criança, adulto, jovem... todos embalados por um só ritmo: o do coração.


E assim, todas as minhas expectativas foram passando na minha frente (tudo bem, confesso que me imaginei ajoelhada em pleno Farol da Barra, aos prantos, agradecendo aquele momento ao som de “We are Carnaval”. Nada disso aconteceu). A emoção que senti a cada dia era indescritível. Os minutos correm, não param. "A cidade não para, o trio não para", nada ali para.


Por que não inventam algum remédio que faça a gente ficar acordado por 5 dias? Dormir em pleno carnaval de Salvador é perda de tempo. Como diz a propaganda da skol veiculada este ano (http://www.youtube.com/watch?v=GfKcF75mpyk), “come o que tiver pra comer, dorme se der pra dormir”... E assim é Salvador. 13 pessoas em um mesmo apartamento, dormindo amarrotadas em colchões no chão, malas, roupas, abadás, tênis e meias espalhados do quarto à sala. Café da manhã? Coca-cola. Almoço? Pizza hut. Jantar? Sanduíche com o nome de arretado, na praça das gordinhas, depois do bloco. Ô saudades...


E ali, em meio a multidão você se esbalda, se solta, grita, pula... Pra falar a verdade você não se reconhece. Tem coisas, que só carnaval de Salvador justifica. Tem coisas, que quem nunca foi, não explica. Os sotaques se misturam. É um tal de “oxe” pra cá, “uai” pra lá, “ixxxkol e Ixxchin”, e você chega na quarta-feira de cinzas falando “meu rei”.


E sempre tem uma figura que marca...Uma dessas foi o querido Waltinho, nosso "taxista oficial". Ooohhh baiano arretado! Seu táxi era a expressão máxima da festa: DVD portátil ligado às alturas, com Asa, Chiclete, Ivete; dependendo do bloco que íamos no dia.. E se engana quem pensa que só a gente dançava e cantava ali dentro. Waltinho era o mais animado. Não se importava nem de levar nós 8 dentro do táxi...rsrsrsrsrs....


Waltinho, eu e Ban (as outras 6 meninas estavam no banco de trás), rumo ao Coruja



A rotina era extensa: acorda, se arruma, aeroclube trocar abada, volta pra casa, se arruma, come alguma coisa, bebe várias coisas, e no fim do dia, bem ali, com o sol se pondo no Farol, o trio faz seus primeiros acordes...uma guitarra que tira um som aqui, um tambor que faz um batuque...e a festa começa. Reflexo da alegria e da euforia, de encontros e reencontros, de “encantos e Axé, sagrado e profano”...


E que venha 2010...


Farol da Barra, último dia, Balada com Jammil



domingo, 10 de maio de 2009

Tudo que vai...deixa o gosto...

Por muitos anos o dia 10 de maio foi um dia especial para mim. Dia de comemorar o amor, de festejar uma vida compartilhada, sonhos projetados, planos feitos e tudo de bom que aquela outra pessoa me trazia.
Hoje, o 10 de maio perdeu seu sentido e virou uma data comum entre as outras do calendário. É igual ao 5 de junho, ao 20 de abril, ou ao 13 de março. Apenas datas...

Ano passado uma amiga me mostrou um texto da escritora Martha Medeiros. Li e gostei muito. Escrita fácil de ser entendida, narrativa gostosa de ler. Este ano, ganhei o livro Divã, da mesma autora. Mais uma vez me vi diante de um texto com palavras fáceis de serem compreendidas, sentimentos fortes e verdadeiros. O texto chegava ao meu dia a dia, tocava meu coração e, assim como Mercedes (protagonista de Divã), senti a vontade de dar a volta por cima.

Uma breve pesquisa no Google e lá estava mais Martha, com seus contos e encantos, com suas palavras que nos atinge a alma. Palavras sábias, doces, de fácil leitura e fácil compreensão. Uma mulher que enxerga lá no fundo a dor do amor, do sofrimento, da solidão, do encanto, da alegria e da verdade que existe em toda mulher. Um reflexo do que muitas vezes sentimos, dos nossos anseios e nossas buscas mais íntimas.

Me disperso do 10 de maio com um texto dela que tudo tem a ver com meu sentimento hoje. E amanhã.... um novo dia.

O AMOR NÃO ACABA, NÓS É QUE MUDAMOS
Martha Medeiros

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

sábado, 9 de maio de 2009

No meu mundo....

Escrevo há muito tempo. Desde cedo iniciei a minha paixão pelas letrinhas... Escrever me trazia a sensação de paz interior, de desabafo, de acalento... Às vezes acho que foi esse meu gosto pela escrita que me levou à minha atual profissão: jornalista.

Olhando para minha caixa de recordações, guardada no fundo do armário, encontro lá dentro cerca de dez agendas guardadas da minha época de adolescente. Parei de fazer “diário” há uns 5 anos. Hoje sinto falta. Sinto falta de colocar em palavras tudo que sinto, quem sou e o que quero. Tudo que penso e tudo que vejo.

Hoje volto a escrever. Sem compromisso e sem idéia do que vem. Recomeço meu desabafo em busca de uma cura. Cura de feridas passadas, entreabertas, e até para expor as alegrias que virão. As chatices do dia-dia, as coisas que quero e preciso mudar. Resolução de ano novo: expor o que sinto. Assim começo. Simples assim. Mergulhando no meu mundinho. Troco a caneta pelo teclado, mas as palavras...sempre presentes. Vai dar certo, sei que vai...